segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Casa de António Bernardo da Silva Cabral, Fornos de Algodres.




Escudo em cartela, sob elmo e timbre.
Partido: I - Silva (outros). II - Cabral.
Timbre: Cabral.
Pendente a insígnia da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
António Bernardo da Silva Cabral, foi pai de António Bernardo da Costa Cabral  (Fornos de Algodres, Algodres, 9 de Maio de 1803 — Porto, 1 de Setembro de 1889), o 1.º conde e 1.º marquês de Tomar, mais conhecido simplesmente por Costa Cabral, foi um político português que, entre outros cargos e funções, foi deputado, par do Reino, conselheiro de Estado efectivo, ministro da Justiça e Negócios Eclesiásticos, ministro do Reino e presidente do Conselho de Ministros. Defensor da Revolução de Setembro de 1836, a sua conduta política evoluiu num sentido mais moderado e, depois de nomeado administrador de Lisboa, foi o principal obreiro da dissolução da Guarda Nacional. Durante o seu primeiro mandato na presidência do ministério, num período que ficaria conhecido pelo Cabralismo, empreendeu um ambicioso plano de reforma do Estado, lançando os fundamentos do moderno Estado português. Considerado um valido da rainha D. Maria II, apesar das suas origens modestas, foi feito conde de Tomar e depois elevado a marquês de Tomar. Foi uma das figuras mais controversas do período de consolidação do regime liberal, admirado pelo seu talento reformador, mas vilipendiado e acusado de corrupção e nepotismo por muitos. Foi obrigado a exilar-se em Madrid na sequência da Revolução da Maria da Fonte, mas voltaria poucos anos depois, demonstrando uma extraordinária capacidade de recuperação e persistência, a ocupar a chefia do governo.

A figura preponderante deste estadista na política portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a política de consolidação institucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841, Grão-Mestre da Maçonaria.

8 comentários:

  1. Queira desculpar-me, mas esta casa nunca foi de Antonio Bernardo da Costa Cabral, mas sim de seu pai Antonio Bernardo da Silva Cabral, e as armas sao Silva Cabral!
    Mais tarde pertenceu a um seu filho mas nao o primogenito sei que ele era "Assis da Costa Cabral", mais lhe posso informar que embora tenham vendido o solar, para ai funcionar durante muitos anos, e, ate a decada de 80 do seculo XX, o "Externato Marques de Tomar", a pedra de armas continua a ser propriedade da familia Costa Cabral!

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  2. Muito agradeço as suas informações. Mais uma vez se comprova que nem sempre é vantajoso perguntar informações às pessoas da terra, que foi o que eu fiz, acerca de proprietários de casas... Quanto ao brasão, foi leitura intuitiva, e, como terá reparado, e em rigor, a primeira partição representa: De azul, um leão de ouro..., que serão as armas de Castelo-Branco, seriam as de Silva: de prata (vermelho ou ouro), um leão purpura... Erro provavelmente produzido pela cópia feita a armas de Castelo-Branco tão abundantes na região. Fica corrigido, agradecendo novamente a sua colaboração. Atenciosamente,
    Manuel Ferros.

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  3. António Bernardo da Silva Cabral, do conselho de D. Maria II, comendador da ordem de NS da Conceição de V. Viçosa, deputado às cortes, vereador (em 1823) e presidente da câmara municipal de Fornos de Algodres, onde foi tabelião-notário durante grande parte da sua vida (pelo menos a partir de 1814), casado com D. Francisca Vitória Rebelo da Costa Corte-Real, era filho de António Bernardo da Silva Cabral (n. Celorico da Beira a 21 de março de 1743) e de D. Maria Rita d'Albuquerque (n. Algodres). Neto paterno de José Gomes Cabral (n. Celorico 1736) e de D. Maria da Silva e Andrade; e materno de José de Almeida (n. Algodres) e de D. Luísa d'Albuquerque (n. Vinhó). Era António Bernardo irmão de D. Gerarda do Carmo Cabral e consequentemente tio do padre Francisco Clemente Ribeiro (cavaleiro da ordem de N.S. da Conceição de Vila Viçosa e arcipreste de Celorico), tio-avô de António Ribeiro Pessoa Cabral, cónego da sé da Guarda, de João António Ribeiro Pessoa Cabral (deputado às cortes, cónego e tesoureiro-mor da patriarcal, cavaleiro da ordem de N.S. da Conceição de Vila Viçosa e da Torre e Espada). Para maiores desenvolvimentos sobre os ascendentes e descendentes desta família, pode consultar-se designadamente a obra "Famílias de Seia. Dinâmicas sociais em terras de Sena"

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    1. Mt obrigada pela informação. O meu sobrenome tb é Cabral e ando a fazer pesquisa sobre os meus antepassados.
      Vou consultar a obra que mencionou.
      Cordiais saudações

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  4. Francisco Alberto de Paula da Costa-Cabral7 de abril de 2014 às 19:29

    Esta casa foi comprada por António Bernardo da Silva Cabral à Misericórdia e por ele restaurada e brasonada. Por sua morte em 1870, com 95 anos, ficou para António Bernardo da Costa Cabral, que então comprou a seu irmão, irmã e sobrinhos as respectivas partes. Por morte de António Bernardo da Costa Cabral, em 1889, todas as suas propriedades em Fornos de Algodres, incluindo esta casa, ficaram para o seu filho mais novo, Francisco da Assis da Costa Cabral. Por morte deste, em 1926, e de sua mulher em 1940, a casa ficou na posse dos seus três filhos, tendo o mais velho, Francisco Alberto, sem filhos, comprado o terço da sua irmã Maria Luísa em nome do único sobrinho varão, filho do seu irmão Fernando, e tomado as disposições necessárias para que o seu terço ficasse também para esse sobrinho por sua morte, que ocorreu em 1946. Por morte de Fernando da Costa Cabral, em 1952, o seu terço ficou também para esse seu filho, Francisco Alberto de Paula da Costa Cabral, que agora escreve estas linhas.
    Meu Pai e Tios tinham alugado a casa a um colégio, a cujo dono a vendi em 1981, reservando-me a propriedade da pedra de armas. Por falência desse dono, a casa é actualmente pertença da Câmara Municipal de Fornos de Algodres. .

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    1. sou fernanda furtado, neta de D. fernanda Cabral figueiredo furtado, e tentando rever alguma história dos meus antepassados contada pela minha avó cheguei a a si ( 10 de setembro 2016 ).
      lembro me da quinta do Lameiro e da Tia Eduarda ; da quinta do casaínho? , da tia Natália e do Paco e das 2 irmãs ,loiras e uma mto engraçada com os cabelos cheios de caracois mas não me lembro dos nomes.
      desculpe mas tudo isto descrito tem algo a ver com a sua familia???
      o meu e-mail é: fernandamariaf@hotmail.com

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    2. As Filhas de D.Natalia eram ...Isabel...e....a segunda tratada por Bica....ja falecidas ...
      Se irmao Paco ainda e vivo.

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  5. Bem haja caro Senhor Francisco.

    Foi baseado em suas informacoes que eu fiz a correcao acima, felizmente o meu amigo veio confirma-las e corriji-las portanto bem haja da minha parte.

    Um abraco de amizade dalgodrense.

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