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domingo, 2 de dezembro de 2012

Casa do Soito de Santar





No tecto de um salão.
Escudo partido de Coelhos e  Amarais totalmente espelhado,
provavelmente copiado de negativo em sinete.
Escudo de fantasia sob elmo e timbre, ornado de paquife.
Partido: I - Coelho. II - Amaral.
Timbre: Coelho.

 Ex-libris da Casa do Soito
Escudo partido de Coelhos e Amarais, com timbre de coelhos.

terça-feira, 20 de março de 2012

Casa das Fidalgas e fonte do largo frontal.






Escudo de fantasia em cartela, com paquife e coronel de nobreza. Armas Plenas - Sousa (do Prado)
de Rui Lopes de Sousa e Melo.


Cronologia
Séc. 14 / 15 - o Solar foi originariamente erguido a partir de uma torre senhorial medieval, patente na toponímia no lugar, Largo da Torre, que se situava na área correspondente ao actual corpo central da Casa, construído no séc. 17, por Domingos de Sampaio do Amaral para a sua filha D. Joana de Sampaio, pelo casamento desta com João de Almeida Castelo-Branco, conhecendo várias fases de contrução e remodelações; séc. 18 - os senhores da Casa de apelido Sousa, eram descendentes do Mestre da Ordem de Cristo, D. Lopo Dias de Sousa, bisneto de D. João III. A fundação da casa é Amaral e Castelo Branco detentores da capitania-mor do concelho de Senhorim e instituidores do morgadio de Santar, aliando-se matrimonialmente aos senhores de Bordonhos, morgadio instituído por Gonçalo Anes Homem, alcaide-mor de Viseu em 1358 e vinculado por Heitor Homem de Sousa em 1533, cujos descendentes deram primazia ao apelido Sousa de Alvim; 1789 - Foram apeados alguns elementos que tinham sido construídos para ampliação da Casa, tal como um andar suplementar no corpo central e uma torre; séc. 19 - o último morgado foi Rui Lopes de Sousa de Alvim e Lemos de Carvalho e Vasconcelos, falecido em 1914; séc. 20, início - as últimas gerações da família fixaram-se na casa das fidalgas; 1934 - Pedro Brum da Silveira Pinto da Fonseca, descendente dos condes de Amarante, herdou a Casa de parentes da família Sousa e Alvim; 1950 - o proprietário efectuou diversas obras de renovação e remodelação no interior da Sala de Jantar e Escritório, refazendo o tectos e no exterior, onde foi acrescentada a varanda alpendrada; 1975 - a propriedade da casa das fidalgas passou para a posse de D. Duarte e D. Miguel de Bragança; 1997, 10 Março - despacho do Ministro da Cultura, classificando-o como IIP.
Características Particulares
Inclusão de várias peças de serviços de louça no tecto da sala de jantar. Existência de pequeno alpendre na fachada principal, que contrasta com o enorme alpendre da fachada tardoz. 

DGEMN

Casa de Santar



Escudo de Fantasia ornado de paquife. Com elmo e timbre. Esquartelado: I - Melo. II - Pais.  III - Amaral. IV - Castelo-Branco, Timbre: Melo.
(Armas dos Condes de Santar) 






Escudo oval em cartela, ornado de paquife e elementos vegetalistas. Com coronel de nobreza. Esquartelado: I - Melo . II - Amaral.  III - Castelo-Branco   IV - Pais.
(Armas dos Condes de Santar)


Escudo de Fantasia ornado de paquife. Com elmo e timbre. Esquartelado: I - Melo (mal representado). II - Pais (mutilado?). III - Amaral. IV - Castelo-Branco. Timbre: Melo.
(Armas dos Condes de Santar) 




Armas de dignidade eclesiástica. Escudo Ibérico, timbre e chapéu eclesiástico, de onde saem dois cordões de 6 borlas ( Bispo) que se dividem em três ordens (1+2+3). Escudo Partido: I - Pais. II - Amaral. Timbre: Melo (?)
( Do Licenciado António Pais do Amaral)






Cronologia
Séc. 16 - construção do núcleo primitivo da casa, por João Gonçalves do Amaral; 1670 - Francisco Pais do Amaral e sua esposa D. Francisca Pais, instituiram o vínculo de Santar, nomeando administrador o seu filho, António Pais do Amaral; 1678 - data inscrita numa lápide da Capela alusiva à construção da mesma, pelo Licenciado e capitão-mor de Senhorim, António Pais do Amaral, sendo aí sepultado; 1690 - construção da Cozinha Velha; 1700 - data dos azulejos figurativos que decoram a fonte no exterior da Cozinha Velha; 1701 - foi sepultado na Capela Francisco Lucas de Melo *1, casado com a herdeira da Casa, Maria Luísa Pais do Amaral; séc. 18 - acrescentado novo corpo longitudinal prolongado para E.; 1727 - inicia-se a construção das adegas, pátio central e Fonte dos Cavalos, por ordem de Roque Jacinto de Mello, obras que se prolongaram até ao início do século seguinte, com o filho do mesmo, José de Mello Pais do Amaral; 1790 - data em azulejos no jardim; séc. 19 - realizaram-se diversas obras de remodelação no Solar e introduziram-se novos elementos arquitectónicos como a varanda alpendrada da fachada posterior; 1851 - D. Maria II atribuii a José de Mello Pais do Amaral de Sousa Pereira de Vasconcelos e Menezes e à esposa, Maria Rosa de Figueiredo da Cunha Eça Abreu de Melo Pereira de Lacerda e Lemos, o título de Viscondes de Taveiro, por acção do tio desta, arcebispo de Braga; 1904 - D. Carlos atribui o título de Conde de Santar a José Pedro Paulo de Mello de Figueiredo Pais do Amaral; séc. 20 - Pedro Paulo Pais do Amaral, 2º conde de Santar, responsável pelas últimas alterações na casa, acrescentando-lhe o bloco da denominada Galeria. Sem geração, deixou o vínculo a seu sobrinho, cuja filha, D. Maria Teresa é a 4ª Viscondessa de Taveiro e 4ª Condessa de Santar; 1905 - Pereira Cão executou os painéis de azulejo que revestem o Salão.
Características Particulares
Dois corpos efectuados em épocas sucessivas, perfeitamente harmonizados, cada um deles simétrico entre si. Coberturas dinamizadas por várias chaminés com remate piramidal, um dos volumes com cobertura de águas duplas. Pináculos de vários tipos, piramidais e em bola. Varanda alpendrada sobre o jardim, com conversadeiras. Frontões das janelas na fachada tardoz em azulejo polícromo. Dentro da Cozinha Velha uma fonte natural em granito, com nicho, sob templete com colunas e grande lareira de cantaria, assente em pilares. Capela com nave e ábisde, com decoração do século 17. Fonte do Jardim com azulejos representando cavaleiros, semelhantes aos do Palácio Fronteira
DGEMN